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Rev. CEFAC ; 15(6): 1503-1511, nov.-dez. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-700024

ABSTRACT

OBJETIVOS: verificar a presença e evolução da queixa de deglutição em pacientes afásicos pós- AVE e, a partir do relato dos familiares em relação à melhora das manifestações, analisar se a ocorrência da afasia interferiu no prognóstico da disfagia. MÉTODO: 30 pacientes afásicos pós-AVE na fase crônica foram entrevistados e, juntamente com seus familiares, responderam a um questionário sobre a presença e a permanência de queixas de deglutição pós-AVE e aspectos relacionados, bem como melhoras ocorridas em relação aos quadros de disfagia e afasia. Para verificar se a disfagia parece ter interferido no prognóstico da afasia, comparou-se as curvas de Kaplan-Meier dos pacientes que referiram queixas de disfagia com os que não referiram. RESULTADOS: 48% dos pacientes tiveram queixas de dificuldades de deglutição pós-AVE. Destes, 93% apresentaram mudanças positivas (melhora parcial ou total do quadro). O tempo médio para que o paciente apresentasse qualquer tipo de mudança (espontânea ou não) foi de 76 dias. 60% referiu melhora total da disfagia, sendo que 47% foram submetidos à terapia fonoaudiológica. Em relação à afasia, 87% dos pacientes referiram melhora, apesar de nenhum paciente ter referido melhora total. 57% haviam sido expostos à terapia fonoaudiológica para a afasia. O tempo médio referido para que o paciente apresentasse qualquer tipo de mudança positiva nas manifestações foi de 183 dias. Não houve diferença significante na melhora da afasia entre o grupo com e sem queixa de deglutição. CONCLUSÕES: dos pacientes afásicos avaliados neste estudo, 48% apresentou queixa de disfagia. Verificou-se, a partir do relato dos familiares, que a ocorrência da afasia parece não ter interferido no prognóstico da disfagia.


PURPOSES: to assess the presence and evolution of swallowing complaints in post-stroke aphasic patients and, based on reports by family members on symptom improvements, to determine the influence of aphasia on the prognosis of dysphagia. METHOD: 30 post-stroke aphasic patients at the chronic phase were interviewed and, together with family members, answered a questionnaire on the presence and persistence of post-stroke swallowing complaints and related aspects, including improvements in dysphagia and aphasia. Kaplan-Meier curves of dysphagia complainers and non-complainers were compared to verify the influence of swallowing complaints on the prognosis of aphasia. RESULTS: 48% of patients reported swallowing problems after the stroke. Out of them, 93% showed positive changes (partial or total resolution of dysphagia symptoms). The average time for patient improvement (spontaneous or otherwise) was 76 days. 60% of the subjects reported total resolution of dysphagia symptoms, 47% of underwent speech therapy. Regarding aphasia, 87% of patients reported some improvement, although no patient reported full resolution of the symptoms. A total of 57% had undergone speech therapy to treat aphasia. The average time reported for positive change in patients was 183 days. No significant difference in aphasia improvement was observed between dysphagia complainers and non-complainers. CONCLUSIONS: out of the aphasic patients assessed in this study, 48% reported swallowing complaints. Based on reports by family members, aphasia had no impact on the prognosis of dysphagia.

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